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COBRE
História do Cobre
O cobre é um Metal conhecido pelo homem há mais de 50 séculos. Foi obtido por fusão, pela primeira vez, por volta do ano 4.000 a.C.
Devido à facilidade com que se liga aos outros metais, o cobre (”Cuprum” em latim e ”Kyrios” em grego) representa hoje um dos mais importantes metais e encontra uma vastíssima faixa de aplicações tanto na sua forma pura como em formas de ligas com outros metais.
A maioria das aplicações do cobre puro é para fins eletrotécnicos; na industria de condutores elétricos, ele representa a matéria-prima principal.
O elemento químico cobre faz parte do primeiro grupo da tabela periódica, estando acima da prata e do ouro. Sendo considerado um metal seminobre, o cobre possui algumas características em comum com estes dois metais. Assim, por exemplo O ouro e o cobre são os únicos elementos metálicos coloridos e a prata e o cobre são os melhores condutores de calor e eletricidade.
O cobre é um metal muito duro e ao mesmo tempo muito tenaz. É extremamente dúctil e maleável e, igualmente ao ouro e a prata, pode ser reduzido a laminas azul-esverdeadas, delgadíssimas e translúdicas, e a fios finíssimos.
Entre as propriedades físicas do cobre, a mais importante é a sua condutibilidade elétrica, a qual depende muito da pureza do material. Havendo impureza, mesmo que insignificante, a condutibilidade se abaixará consideravelmente. Por este motivo, na Eletrotécnica, é utilizado o cobre eletrolítico que atinge um grau de pureza de 99,9%.
A Condutibilidade elétrica representa o inverso da resistividade é expressa em m/ohms mm2 (ou Siemens) a 20o C.
O cobre mais puro pode atingir no máximo uma condutibilidade elétrica de 58,5 Siemens a 20o C. O IACS (Internacional Anneald Copper Standard) exprime a condutibilidade elétrica do cobre em %, tomando como referência 100% o valor de 58 Siemens a 20o C.
É possível, portanto, encontrar cobre com condutibilidade elétrica, no máximo, de 100,86% IACS. O cobre que apresenta uma condutibilidade inferior a 97% IACS não pode ser usado para fins elétricos.
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Tabela de similaridade entre fabricantes de fios e cabos de energia
Similaridade
Entre Fabricantes De Fios E Cabos De Energia
|
Conduspar
|
Coimfico |
Pirelli |
Forest |
Marsicano |
Ficap Siemens |
Condugel
Alcan |
Imbrac |
Furukawa |
Fio Conduspar |
Fio Neoplast |
Fio Pirastic Antiflam |
Fio Foreplast Alcoplast |
Fio Marsiplast |
Fio Noflam Tw |
Fio Antichama |
Pvc Antichama |
Kaltéx |
Cabo Conduspar |
Cabo Neoplast |
Cabo Pirastic Antiflam |
Cabo Foreplast Alcoplast |
Cabo Marsiplast |
Cabo Noflam Tcw |
Cabo Antichama |
Pvc Antichama |
Kaltéx |
Parfléx |
Cordão Coinflex |
Cordão Plastifles |
Cordão Foreplast |
Cordão Marsiplast |
Cordão Flexível Twa |
Cordão Condufles |
Cordão |
- |
- |
Cabo Chumbplast |
Cabo Duplast Triplast |
Cabo Foreplumbeo |
Cabo Marsiplast Chato |
Cabo Chumbo Tcs |
Cabo Chumbogel |
Vinilplast |
- |
Fléx-Par |
Cabo Conauto |
Cabo Pirastic Flex |
Cabo Foreplast Flexível |
Cabo Marsiflex |
Cabo Noflam Flex Twa |
Cabo Antichama Flexível |
Autoplastic |
Fisauto |
Par-Solda |
Cabo Coflex |
Cabo Flexosolda |
Cabo Foresolda |
Cabo Marsisolda |
Cabo Solda Soldaplast |
Cabo Condusolda |
Vinilsolda |
- |
Cabo Pp |
Cabo Ap Flexível |
Cabo Cordplast |
Cabo Pp |
Cabo Ppc Marsiflex |
Cabo Superflex Tcb |
Cabo Gelflex |
Pp Imbraflex |
Fisacord |
- |
Cabo Controle Pevecom |
Cabo Controle Sintenax |
Cabo Controle Foremax
Alcontrol |
Cabo Controla Marsinax |
Cabo Controle Ficom |
Cabo Conducom |
Imbracom |
Kalfor |
Cabo 0,6/1kv |
Cabo Pevecom Cabo Polietcom |
Cabo Sintenax |
Cabo Forenax |
Cabo Marsinax |
Cabo Vinil Cabo Pe Fisec |
Cabo Condumax Pvc Ou Pe |
Polovinil |
Kalfor |
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Tabela de características técnicas de fios e cabos de cobre nu
FIOS E CABOS DE COBRE NU |
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS |
Seção nominal |
Formação (No de fios/mm) |
Diâmetro nominal (mm) |
Peso nominal (kg/km) |
FIO |
1,5 |
1/1,38 |
1,38 |
13,3 |
2,5 |
1/1,78 |
1,78 |
22,10 |
4 |
1/2,25 |
2,25 |
35,30 |
6 |
1/2,76 |
2,76 |
53,20 |
10 |
1/3,57 |
3,57 |
89,00 |
16 |
1/4,50 |
4,50 |
141,40 |
25 |
1/5,65 |
5,65 |
222,90 |
CABO |
10 |
7/1,35 |
4,05 |
90,90 |
16 |
7/1,70 |
5,10 |
144,10 |
25 |
7/2,14 |
6,42 |
228,30 |
35 |
7/2,52 |
7,56 |
316,60 |
50 |
19/1,78 |
8,90 |
428,70 |
70 |
19/2,14 |
10,70 |
619,70 |
95 |
19/2,52 |
12,60 |
859,30 |
120 |
37/2,03 |
14,21 |
1085,90 |
150 |
37/2,25 |
15,75 |
1334,00 |
185 |
37/2,52 |
17,64 |
1673,40 |
240 |
61/2,25 |
20,25 |
2199,30 |
300 |
61/2,52 |
22,68 |
2758,80 |
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Tabela de equivalência de bitolas alumínio x cobre
EQUIVALÊNCIA DE BITOLAS –
ALUMÍNIO/COBRE |
ALUMÍNIO |
COBRE |
BITOLA |
PESO – kg/km |
BITOLA |
AWG OU MCM |
FIO |
CABO SIMPLES |
CABO COM ALMA DE AÇO |
AWG OU MCM |
14 |
5,6 |
- |
- |
16 |
12 |
8,9 |
- |
- |
14 |
10 |
14,2 |
- |
- |
12 |
8 |
22,6 |
23,1 |
33,9 |
10 |
6 |
35,9 |
36,7 |
53,7 |
8 |
4 |
57,2 |
58,3 |
85,4 |
6 |
2 |
90,9 |
92,7 |
135,9 |
4 |
1/0 |
- |
147,0 |
216,3 |
2 |
2/0 |
- |
186,0 |
272,4 |
1 |
3/0 |
- |
234,0 |
343,5 |
1/0 |
4/0 |
- |
296,0 |
433,2 |
2/0 |
266,8 |
- |
372,7 |
546,8 |
3/0 |
336,4 |
- |
470,0 |
688,7 |
4/0 |
397,5 |
- |
555,3 |
813,9 |
250 |
477,0 |
- |
656,4 |
976,9 |
300 |
556,5 |
- |
777,4 |
1140,1 |
350 |
636,0 |
- |
888,5 |
1302,7 |
400 |
795,0 |
- |
1110,6 |
1628,4 |
500 |
954,0 |
- |
1332,8 |
- |
600 |
1113,0 |
- |
1554,9 |
- |
700 |
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Tabela de equivalência AWG/MCM X mm2
EQUIVALÊNCIA PRÁTICA AWG/MCM x SÉRIE MÉTRICA CONSIDERANDO PVC/60O C x PVC/70O C |
PVC/60O C – EB-98 – ABNT |
PVC 70O C NBR-6148 - ABNT |
AWG/MCM |
AMPÉRES |
SÉRIE MÉTRICA |
AMPÉRES |
22 |
3,5 |
0,3 |
3,5 |
20 |
6 |
0,5 |
6 |
18 |
10 |
0,75 |
9 |
16 |
13 |
1 |
12 |
14 |
15 |
1,5 |
15,5 |
12 |
20 |
2,5 |
21 |
10 |
30 |
4 |
28 |
8 |
40 |
6 |
36 |
6 |
55 |
10 |
50 |
4 |
70 |
16 |
68 |
2 |
95 |
25 |
89 |
1 |
110 |
35 |
111 |
1/0 |
125 |
50 |
134 |
2/0 |
145 |
- |
- |
3/0 |
165 |
70 |
171 |
4/0 |
195 |
- |
- |
250 |
215 |
95 |
207 |
300 |
240 |
120 |
239 |
350 |
260 |
150 |
272 |
400 |
280 |
- |
- |
500 |
320 |
185 |
310 |
600 |
355 |
240 |
364 |
700 |
385 |
- |
- |
750 |
400 |
- |
- |
800 |
410 |
300 |
419 |
900 |
435 |
- |
- |
1000 |
455 |
- |
- |
- |
- |
400 |
502 |
- |
- |
500 |
578 |
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ARAME GALVANIZADO
O arame galvanizado é um fio de aço SAE-1010, recozido com acabamento galvanizado – imersão em banho de zinco fundido, resistência à tração de no máximo 55 dan/mm2 (kgf/mm2) e com características mecânicas que proporcionam seu fácil manuseio.
Estas características associadas ao elevado grau de
aderência do zinco ao aço e o esmerado acabamento
superficial qualificam o produto para a fabricação de telas,
peneiras (domésticas e industriais), amarrações, embalagens,
etc. O produto é fornecido em rolos de peso variável entre
50 e 70 kg e com diâmetro interno entre 400 e 600 mm nas
seguintes bitolas normais de fabricação
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Tabela de características técnicas de arame galvanizado
BWG |
N |
Diâmetro (mm) |
Peso de 100 m (Kg) |
Compr. de 100 kg (m) |
4 |
6,05 |
22,58 |
22,58 |
6 |
5,15 |
16,41 |
16,41 |
8 |
4,19 |
10,82 |
10,82 |
9 |
3,75 |
8,72 |
8,72 |
10 |
3,40 |
7,13 |
7,13 |
12 |
2,77 |
4,74 |
4,74 |
14 |
2,11 |
2,75 |
2,75 |
16 |
1,65 |
1,68 |
1,68 |
18 |
1,24 |
0,95 |
0,95 |
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ILUMINAÇÃO
As principais unidades utilizadas em iluminação são
Fluxo Luminoso
É a quantidade de total de luz emitida por segundo por uma fonte de luz. A unidade é lúmens e o símbolo lm.
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Intensidade Luminosa
O fluxo luminoso emitido por unidade do ângulo sólido numa determinada direção. A unidade é candela e o símbolo cd.
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Iluminância
O fluxo luminoso incidente por unidade de área. A unidade é lux e o e o símbolo lx.
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Luminância
Intensidade luminosa por cm2 ou m2 da área aparente de uma fonte de luz ou área iluminada (luz refletida). A unidade é cd/m2 e o símbolo L.
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Áreas de Trabalho Externas
Para áreas de trabalho externo, conjugadas a uma área interna iluminada (o pátio de um posto de gasolina, por exemplo), o iluminamento externo deverá ser similar ao do interior, dependendo a extensão das circunstâncias.
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Requisitos Básicos a serem considerados nos Projetos de Iluminação
Nível de iluminação
Ofuscamento
Uniformidade
Reprodução de cores
Economia
Estética
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Nível de iluminação
Dependendo do tipo de interior e da atividade executada, recomendamos a tabela internacional como referência para cálculos. Para um cálculo aproximado, poderá obedecer a tabela, onde os valores do lado direito são indicados como mínimos e os do lado esquerdo como desejáveis ou bons.
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Tabela de nível de iluminação por ambiente
Mínimo para área de trabalho |
150 lux |
Tarefas visuais simples e variadas (trabalho bruto) |
500 – 250 lux |
Observações contínuas de detalhes médios e finos (trabalho normal) |
1.000 – 500 lux |
Tarefas visuais contínuas e precisas (trabalho fino, por ex desenho) |
2.000 – 1.000 lux |
Trabalho muito fino (iluminação) local, ex (conserto de relógio) |
Acima de 2.000 lux |
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Ofuscamento
Condição de visão em que existe desconforto ou uma redução na capacidade de ver objetos (ou ambiente), significantes, graças a uma distribuição ou um valor inadequado de iluminância, ou por contrastes externos em espaço ou tempo.
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Uniformidade
O critério de uniformidade, do ponto de vista da confiabilidade de percepção, e evitar a impressão desagradável de estar “manchada”.
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Reprodução de Cores
Os vários tipos de fontes de luz atualmente em uso para iluminação diferem consideravelmente uns dos outros, com respeito à composição espectral da luz emitida. Isso resulta em uma aparência de cor e reprodução de cor diferentes. É de interesse considerar até que ponto a composição espectral da luz afeta a percepção e o conforto visual.
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Economia
Um compromisso deve ser feito entre as iluminância desejadas e as possíveis, dadas às condições econômicas prevalecentes. Em conseqüência, pode ser necessário aceitar um menor padrão de iluminância do que aquele que seria adequado sob o ponto de vista de desempenho e conforto.
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Estética
Os equipamentos escolhidos para iluminação devem criar uma harmonia com a arquitetura do local.
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DISJUNTORES
Definições
Fornecemos a seguir rápidas explicações referentes a alguns parâmetros relativos aos disjuntores, elas são dirigidas ao eletricista prático. É importante observar que definições completas encontram-se na Norma ABNT 5361 a qual deverá ser consultada para melhores esclarecimentos, se necessários.
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Tensão Nominal
É a tensão nominal que será aplicada entre os pólos do disjuntor no caso de disjuntores de dois ou três pólos para o disjuntor de 1 pólo será a tensão entre fase e neutro.
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Corrente Nominal
Valor da corrente que pode atravessar continuamente o disjuntor, sem desligá-lo e nem danificar componentes internos.
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Capacidade de Interrupção
É a maior corrente de curto circuito que o disjuntor consegue interromper.
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Seção mínima dos condutores em instalações residenciais
Segundo a Norma ABNT 5410 (nov/1980) – Instalação elétrica de baixa tensão nas instalações residenciais, os condutores vivos dos circuitos devem ter seções iguais ou superiores aos valores abaixo.
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Tabela de sugestão de seções de condutores
Iluminação |
# 1,5mm2 |
Tomadas de corrente em quartos, salas e similares |
# 1,5mm2 |
Tomadas de corrente em cozinhas, áreas de serviços, garagem e similares |
# 2,5mm2 |
Aquecedor de água em geral |
# 2,5mm2 |
Máquina de lavar roupa |
# 4,0mm2 |
Aparelho de ar condicionado |
# 2,5mm2 |
Fogões elétricos |
# 6,0mm2 |
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Após essas sugestões aprestamos a seguir, duas tabelas práticas que irão auxiliá-lo no projeto de pequenas instalações elétricas.
Tabela de potências estimadas de eletrodomésticos
POTÊNCIAS ESTIMADAS DOS PRINCIPAIS ELETRODOMÉSTICOS |
APARELHOS |
POTÊNCIAS NOMINAIS TÍPICAS |
Aquecedor de água central |
- de 50 a 200 litros |
1200 W |
- de 300 a 350 litros |
2000 W |
- 400 litros |
2500 W |
Aquecedor portátil de ambiente |
700 a 1300 W |
Aspirador de pó |
250 a 800 W |
Cafeteira |
1000 W |
Chuveiro |
2500 a 5300 W |
Condicionador de ar |
- ¾ cv |
1200 VA |
- 1 ½ cv |
2400 VA |
- Central (Residencial) |
5000 VA |
Congelador (Freezer) |
350 a 500 VA |
Copiadora |
1500 a 6500 VA |
Exaustor de ar (Doméstico) |
300 a 500 VA |
Ferro de passar roupa |
165 a 400 W |
Fogão (Residencial) |
1200 a 4000 W |
Forno (Residencial) |
4500 W |
Forno microondas |
1200 W |
Geladeira (Residencial) |
150 a 400 VA |
Lavadora de louças (Residencial) |
1200 a 2800 VA |
Lavadora de roupas (Residencial) |
650 a 1200 VA |
Liquidificador |
100 a 250 W |
Secadora de roupas (Residencial) |
4000 a 5000 W |
Televisor |
150 a 350 W |
Torradeira |
500 a 1200 W |
Torneira |
2500 a 3200 W |
Ventilador |
250 VA |
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Tabela para especificar disjuntores e cabos a serem
utilizados num circuito elétrico
DISJUNTORES E CABOS A SEREM UTILIZADOS NUM CIRCUITO ELÉTRICO |
POTÊNCIA MÁXIMA UTILIZADA NO CIRCUITO (VA) |
CORRENTE MÁXIMA NO CIRCUITO (A) |
DISJUNTOR INDICADO (A) |
SEÇÃO DO CONJUNTO INDICADO (mm2) |
127 VCA (FASE – NEUTRO) |
220 VCA (FASE – FASE) OU (FASE –NEUTRO)
|
2 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO |
3 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO |
4 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO |
6 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO |
1016 |
1760 |
8 |
10 |
1,5 |
1,5 |
1,5 |
1,5 |
1524 |
2640 |
12 |
15 |
1,5 |
1,5 |
1,5 |
2,5 |
2032 |
3520 |
16 |
20 |
2,5 |
2,5 |
2,5 |
4 |
2540 |
4400 |
20 |
25 |
2,5 |
4 |
4 |
6 |
3048 |
5280 |
24 |
30 |
4 |
4 |
6 |
6 |
3556 |
6160 |
28 |
35 |
6 |
6 |
6 |
10 |
4064 |
7040 |
32 |
40 |
6 |
10 |
10 |
10 |
5080 |
8800 |
40 |
50 |
10 |
10 |
10 |
16 |
6096 |
10560 |
48 |
60 |
10 |
16 |
16 |
25 |
7112 |
12320 |
56 |
70 |
16 |
16 |
25 |
35 |
NOTA Capacidade de condução de corrente para cabos isolados com PVC 70o C a temperatura ambiente de 40O C.
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Método para determinação do disjuntor geral ou disjuntor de
entrada de um quadro ou centro de distribuição
A concessionária de energia poderá auxilia-lo nessa tarefa, indicando o disjuntor de entrada, conforme o padrão local. Se isto não for possível, forneceremos abaixo um modo prático para se definir esse disjuntor. De qualquer maneira o procedimento correto, neste caso, é consultar um técnico no assunto.
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Determinação do disjuntor geral
O método também é pratico e você tem apenas que construir
uma tabela indicando como você pretende ligar os terminais
de cada disjuntor nas fases, isto é
Se você liga um disjuntor de 10 A de 3 pólos isto significa que a fase A tem 10 A, a fase B 10 A e a fase C 10 A – na sua tabela você anotará esses valores.
Se o disjuntor é bipolar de 15 A e se você ligou os seus terminais nas fases B e C isto significa que a fase B tem 15 A e a fase C também 15 A E assim sucessivamente.
Desta maneira você acaba construindo uma tabela com aspectos semelhante à que vamos mostrar abaixo. Mas não se esqueça que este é apenas um exemplo. O seu caso pode ter outra distribuição.
CIRCUITO |
CORRENTE NOMINAL DO DISJUNTOR |
No DE POLOS |
DISTRIBUIÇÃO DAS CORRENTES NAS FASES |
FASE A |
FASE B |
FASE C |
1 |
10 |
3 |
10 |
10 |
10 |
2 |
15 |
2 |
- |
15 |
15 |
3 |
35 |
3 |
35 |
35 |
35 |
4 |
20 |
1 |
20 |
- |
- |
5 |
15 |
1 |
- |
- |
15 |
6 |
15 |
2 |
15 |
15 |
- |
|
80 |
75 |
75 |
No de circuitos é igual a 6.
Maior corrente na fase A é igual a 80 A.
De posse da maior corrente e do número de circuitos, basta multiplicar este valor por um dos fatores relacionados e desta forma chegamos ao disjuntor geral.
N. DE CIRCUITOS |
FATOR P/ MULTIPLICAR A MAIOR CORRENTE |
2 a 3 |
0,9 |
4 a 5 |
0,8 |
6 a 9 |
0,7 |
10 ou mais |
0,6 |
No nosso exemplo constam 6 circuitos que corresponde a um fator 0,7. Assim o disjuntor geral será 0,7 x 80 A = 56 A. O disjuntor mais próximo é 60 A.
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MOTORES
Definições Básicas
Corrente continua
É a corrente passa através de um condutor ou de um circuito elétrico somente em um sentido. Uma fonte de tensão continua pode variar o valor de sua tensão de saída, mas se a polaridade for mantida, a corrente fluirá somente em um sentido.
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Corrente Alternada
É a corrente que percorre um condutor ou um circuito elétrico ora num sentido e ora noutro. Normalmente estas mudanças de sentido e de intensidade se repetem regularmente (forma senoidal) ao longo do tempo.
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Corrente Alternada Monofásica
Se uma espira girar uniformemente dentro de um campo magnético compreendido entre dois pólos, segundo a lei de indução, aparecerá nesta espira uma tensão induzida de forma senoidal. Colocando os terminais desta espira em curto-circuito, circulará na mesma uma corrente, chamada corrente alternada senoidal. Em circuitos puramente resistivos a corrente estará em fase com a tensão, isto é, ambas atingirão os valores mínimos e máximos no mesmo instante. Para o caso de circuitos puramente indutivos a corrente estará atrasada em 90o em relação à tensão e, em circuitos puramente capacitivos, a corrente estará adiantada de 90o em relação a tesão. Nos enrolamentos de motores elétricos de indução, a corrente estará atrasada em relação à tensão de um ângulo dependente do fator de potência do motor.
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Valor máximo de tensão ou corrente
O valor máximo (ou de pico) é o maior valor instantâneo, que a tensão ou corrente podem atingir durante um ciclo.
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Valor eficaz de tensão ou corrente
Os valores instantâneos de tensão ou corrente variam constantemente em sentido e intensidade. Porém, quanto estas grandezas são medidas com um voltímetro ou um amperímetro, o valor apresentado é constante. Esse valor é chamado de valor eficaz de tensão ou corrente e é igual ao valor, de uma tensão ou corrente continua que produz os mesmos efeitos caloríficos.
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Corrente Alternada Trifásica
A corrente alternada trifásica nada mais é do que a associação de três correntes alternadas monofásicas defasadas de 120 graus elétricos, ou seja, 1/3 do período. Diz-se que o sistema trifásico está equilibrado quando as três correntes monofásicas associadas possuem o mesmo valor eficaz e a mesma defasagem entre elas.
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Ligação Estrela
Esta ligação se caracteriza por possuir um ponto comum entre as três fases. Neste ponto, pode ou não ser ligado um condutor, denominado de neutro, caracterizando assim dois tipos de ligação estrela (com neutro ou sem neutro). No caso de motores elétricos, é utilizada a ligação estrela sem neutro, uma vez que o desequilíbrio entre as fases é, normalmente insignificante.
Exemplo Um motor trifásico conectado em estrela é ligado a uma rede trifásica de 220v. Qual é a tensão e a corrente em cada enrolamento, supondo uma corrente de linha igual a 10 A?
Solução
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Ligação Triângulo
Na ligação triângulo os três enrolamentos são ligados num circuito fechado.
Exemplo Um motor trifásico conectado em triângulo é ligado a uma rede trifásica de 220v. Sendo a corrente de linha igual a 10 A, qual é a tensão e a corrente em cada enrolamento?
Solução
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Classe de isolamento
As classes de isolamento são definidas em função do
limite de temperatura que o conjunto de materiais que formam
o isolamento pode suportar continuamente sem que sua vida
útil seja afetada. Os limites de elevação de temperatura
para cada classe de isolamento segundo a norma são os
seguintes
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Tabela de composição dos limites de elevação de temperatura
COMPOSIÇÃO DOS LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA EM oC
|
Classe de isolamento |
A |
E |
B |
F |
H |
Temperatura ambiente |
40 |
40 |
40 |
40 |
40 |
Temperatura máxima de operação |
60 |
75 |
80 |
100 |
125 |
Diferença entre o ponto mais quente e a carcaça |
5 |
5 |
10 |
15 |
15 |
Temperatura máxima suportada pelo isolamento |
105 |
120 |
130 |
155 |
180 |
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CAPACITORES
Tabela de recomendação de capacitores para motores nacionais
TABELA DE RECOMENDAÇÃO DE CONDENSADORES PARA MOTORES NACIONAIS |
POTÊNCIA HP |
1/8 |
1/6 |
1/4 |
1/3 |
1/2 |
3/4 |
1 |
1-1/2 |
2 |
3 |
4 |
5 |
7-1/2 |
10 |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
cap |
M O
T
O
R
E
S
1
1
0
V |
2 pólos 3600 rpm 110 V ou 110/220V cap. 110V |
BRASIL |
1-97 |
- |
1-161 |
1-216 |
1-216 |
1-270 |
1-378 |
1-485 |
1-378 |
- |
- |
- |
- |
- |
BUFALO |
- |
- |
1-243 |
1-378 |
1-378 |
1-540 |
1-540 |
2-340 |
2-485 |
2-485 |
- |
- |
- |
- |
KOHLBACH |
- |
- |
1-189 |
1-216 |
1-270 |
1-270 |
1-340 |
1-540 |
2-340 |
- |
- |
- |
- |
- |
WEG |
- |
- |
1-189 |
1-216 |
1-270 |
1-270 |
1-430 |
2-270 |
1-430 |
1-540 |
- |
- |
- |
- |
4 pólos 1800 rpm 110V ou 110/220V cap. 110V |
BRASIL |
1-124 |
1-124 |
- |
- |
1-270 |
1-270 |
1-430 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
BUFALO |
- |
- |
1-216 |
1-216 |
1-340 |
1-378 |
1-540 |
2-378 |
2-378 |
2-430 |
- |
- |
- |
- |
KOHLBACH |
- |
- |
1-189 |
1-216 |
1-270 |
1-340 |
1-378 |
1-540 |
2-340 |
2-378 |
- |
- |
- |
- |
WEG |
- |
- |
1-189 |
1-216 |
1-270 |
1-270 |
1-430 |
2-270 |
1-430 |
1-540 |
- |
- |
- |
- |
SCHNEIDER |
- |
- |
1-161 |
1-189 |
1-216 |
1-376 |
1-430 |
1-540 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
M O
T
O
R
E
S
2
2
0
V |
2 pólos 3600 rpm 220V ou 220/240V cap. 220V |
BRASIL |
- |
- |
1-43 |
1-53 |
1-108 |
1-97 |
1-86 |
- |
1-145 |
1-108 |
- |
2-108 |
- |
- |
BUFALO |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
1-135 |
- |
1-135 |
3-161 |
- |
KOHLBACH |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
2-141 |
- |
- |
- |
- |
WEG |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
2-161 |
2-145 |
- |
- |
4 pólos 1800 rpm 220V ou 220/240V cap. 220V |
BRASIL |
- |
- |
1-53 |
1-64 |
1-75 |
1-108 |
1-97 |
- |
- |
- |
1-108 |
- |
- |
- |
BUFALO |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
2-97 |
2-108 |
2-145 |
4-135 |
4-145 |
4-145 |
KOHLBACH |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
1-270 |
2-540* |
2-200 |
WEG |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
2-161 |
2-145 |
2-145 |
2-216 |
* Capacitores 110V ligados em série.
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Tabela de recomendação de capacitores para reatores
REATORES X CAPACITORES ORIENTAÇÕES DE USO |
REATOR |
CAPACITÂNCIA NECESSÁRIA |
NÚMERO DE CAPACITORES NECESSÁRIOS |
V.M. – 80 W |
6 MFD |
01 de 6 MFD |
V.M. – 125 W |
8 MFD |
01 de 8 MFD |
V.M. – 250 W |
16 MFD |
01 de 16 MFD ou 2 de 8 MFD |
V.M. – 400 W |
22 MFD |
01 de 22 MFD |
V.M. – 700 W |
32 MFD |
02 de 16 MFD |
V.M. – 1.000 W |
36 MFD |
01 de 16 MFD e 01 de 20 MFD |
V.S. – 50 W |
9 MFD |
01 de 9 MFD |
V.S. – 70 W |
9 MFD |
01 de 9 MFD |
V.S. – 150 W |
18 MFD |
01 de 18 MFD |
V.S. – 250 W |
36 MFD |
01 de 16 MFD e 01 de 20 MFD |
V.S. – 400 W |
44 MFD |
02 de 22 MFD ou 01 de 45 MFD |
V.S. 1.000 W |
100 MFD |
04 de 25 MFD |
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Capacitores Cerâmicos
3o algarismo. Número de zeros = 00.
2o algarismo = 3.
1o algarismo = 3.
O valor do capacitor B, é 3.300 pF (Picofarad = x10-12 F) ou 3,3 nF(Nanofarad = x10-9 F) ou 0,033 µF (Microfarad = x 10-6 F). No capacitor A, devemos acrescentar mais 4 zeros após o 1ª e 2ª algarismo. O valor do capacitor, que se lê 104, é de 100.000 pF ou 100 nF ou 0,1µ F.
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Capacitores de cerâmica multicamada
Valor capacitivo 100.000 pF.
Tensão nominal A = 50~63 Vdc.
Tolerância Z = 20~80%. M = +/- 20% “especial”.
Dielétrico U = Z5U
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Capacitores de poliester metalizado usando código de cores
1a Algarismo.
2a Algarismo.
3a Algarismo.
4a Tolerância.
5a Tensão nominal.
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A tabela abaixo mostra como interpretar o código de cores dos capacitores acima. No capacitor "A", as 3 primeiras cores correspondem a 33000 equivalendo a 3,3 nF.
|
1ª
algarismo |
2ª
algarismo |
3ª
N° de zeros |
4ª
Tolerância |
5ª
Tensão |
PRETO |
0 |
0 |
- |
± 20% |
- |
MARROM |
1 |
1 |
0 |
- |
- |
VERMELHO |
2 |
2 |
00 |
- |
250V |
LARANJA |
3 |
3 |
000 |
- |
- |
AMARELO |
4 |
4 |
0000 |
- |
400V |
VERDE |
5 |
5 |
00000 |
- |
- |
AZUL |
6 |
6 |
- |
- |
630V |
VIOLETA |
7 |
7 |
- |
- |
- |
CINZA |
8 |
8 |
- |
- |
- |
BRANCO |
9 |
9 |
- |
± 10% |
- |
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CONTACTORES
Tabela de análise concorrencial de contactores
ANÁLISE CONCORRENCIAL DE CONTACTORES |
AMP. |
TELEMECAN. |
SIEMENS |
KM |
WEG |
AUX |
CA2-DN122 |
3TH-80.22 |
DIL-00LB-22 |
CAW04-22 |
AUX |
CA2-DN222 |
3TH-82 |
DIL-00L-22D |
CAW04-22 |
9 |
LC1-D09 |
3TB-40.10 |
DIL-00B-40 |
CW7-11 |
12 |
LC1-D12 |
3TB-41.10 |
DIL-001-52 |
CW7-11 |
16 |
LC1-D16 |
3TB-42.12 |
DIL-0-11 |
CW17-11 |
25 |
LC1-D25 |
3TB-43.12 |
DIL-0A-22 |
CW27-11 |
45 |
LC1-D40 |
3TF-46.22 |
DIL-1-02 |
CW47 |
63 |
LC1-D50 |
3TF-47.22 |
DIL-ZV-22 |
CW57 |
63 |
LC1-D63 |
3TF-47.22 |
DIL-2-22 |
CW57 |
75 |
LC1-D80 |
3TF-48 |
DIL-3-22 |
CW77 |
12 |
LP1-D12 |
3TB-41 |
DIL-00-52/G |
CW7.22 |
16 |
LP1-D16 |
3TB-43 |
DIL-0-22/G |
CW17.22 |
25 |
LP1-D25 |
3TB-43 |
DIL-0A-22/G |
CW27.22 |
45 |
LP1-D40 |
3TF-46 |
DIL-ZV-22/G |
CW47.22 |
63 |
LP1-D50 |
3TF-47 |
DIL-Z-22/G |
CW57.22 |
63 |
LP1-D63 |
3TF-47 |
DIL-Z-22/G |
CW57.22 |
75 |
LP1-D80 |
3TF-48 |
DIL-3-22/G |
CW77.22 |
110 |
LC1-FF43 |
3TF-50 |
DIL-4-22 |
CW107 |
170 |
LC1-FG43 |
3TF-52 |
DIL-6-22 |
CW177 |
250 |
LC1-FH43 |
3TF-54 |
DIL-8-22 |
CW247 |
400 |
LC1-FJ43 |
3TF-56 |
DIL-8A-22 |
CW330 |
630 |
LC1-FK43 |
3TB-58 |
DIL-12-32 |
CW334 |
32 |
LC1-D32 |
3TF-44 |
- |
- |
38 |
- |
3TF-45 |
- |
- |
140 |
- |
3TF-51 |
- |
- |
205 |
- |
3TF-53 |
- |
- |
300 |
- |
3TF-55 |
- |
- |
475 |
- |
3TF-57 |
- |
- |
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TABELA DE EQUIVALÊNCIAS DE
BITOLAS DE CHAPAS DE AÇO
EQUIVALÊNCIAS DE BITOLAS DE CHAPAS DE AÇO |
BITOLA MSG |
ESPESSURA mm |
PESO kg/m2 |
20 |
0,90 |
7,324 |
18 |
1,20 |
9,765 |
16 |
1,50 |
12,206 |
14 |
1,90 |
15,258 |
12 |
2,65 |
21,360 |
11 |
3,00 |
24,000 |
10 |
3,35 |
27,464 |
7 |
4,50 |
36,616 |
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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA
Fórmula para dimensionar bombas de recalque (HP)
Onde:
Q= Vazão d’água em m3/hora.
H= Altura manométrica total, em metros; é a soma de altura de sucção, altura de elevação e a perda no encanamento.
2,7= Constante.
N= Rendimento em % da bomba.
Ex:
Uma bomba deverá dar vazão de 30 m3/hora e sua altura
manométrica total é de 40m e seu rendimento de 75%, teremos
então
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Tabela de velocidades e vazões máximas permissíveis nos
encanamentos prediais
VELOCIDADES E VAZÕES MÁXIMAS PERMISSÍVEIS NOS ENCANAMENTOS PREDIAIS |
DIÂMETROS |
VELOCIDADE MÁXIMA |
VAZÃO MÁXIMA |
pol |
mm |
m/s |
l/s |
m3/h |
m3/dia |
½ |
0,013 |
1,60 |
0,20 |
0,72 |
17 |
¾ |
0,019 |
1,95 |
0,55 |
1,98 |
47 |
1 |
0,025 |
2,25 |
1,15 |
4,14 |
99 |
1-¼
|
0,031 |
2,50 |
2,00 |
7,02 |
173 |
1-½
|
0,038 |
2,75 |
3,10 |
11,16 |
268 |
2-½ |
0,051 |
3,15 |
6,40 |
23,04 |
553 |
3 |
0,060 |
3,55 |
11,20 |
40,32 |
967 |
4 |
0,075 |
3,85 |
17,60 |
63,36 |
1520 |
5 |
0,100 |
4,00 |
32,50 |
117,00 |
2808 |
|
0,120 |
4,00 |
51,00 |
183,06 |
4406 |
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Tabela de estimativa de consumo de aparelhos
ESTIMATIVA DE CONSUMO DE APARELHOS |
APARELHOS |
NOMENC. |
VAZÃO l/s |
Banheiras |
Bh |
0,30 |
Bidês |
Bi |
0,10 |
Chuveiros |
Ch |
0,20 |
Lavatórios |
Lv |
0,20 |
Mictórios c/ jato contínuo |
MC |
0,075 |
Mictórios c/ caixa de descarga |
MD |
0,15 |
Pias de cozinha |
Pc |
0,25 |
Pias de despejo |
Pd |
0,35 |
Tanque de lavar roupas |
Tq |
0,30 |
Torneiras |
To |
0,30 |
W.C. c/ caixa de descarga |
Cx |
0,15 |
W.C. c/ válvulas de descarga |
VD |
2,00 |
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Tabela de estimativa de consumo predial
ESTIMATIVA DE CONSUMO PREDIAL (ABNT) |
PRÉDIO |
CONSUMO – l/dia |
Alojamentos provisórios |
80 per capita |
Casas populares ou rurais |
120 per capita |
Residências |
150 per capita |
Apartamentos |
200 per capita |
Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) |
120 por hóspede |
Hospitais |
250 por leito |
Escolas - internatos |
150 per capita |
Escolas – semi-internatos |
100 per capita |
Escolas - externatos |
50 per capita |
Quartéis |
150 per capita |
Edifícios públicos ou comerciais |
50 per capita |
Escritórios |
50 per capita |
Cinemas e teatros |
2 por lugar |
Templos |
2 por lugar |
Restaurante e similares |
25 por refeição |
Garagens |
50 por automóvel |
Lavanderia |
30 por kg de roupa seca |
Mercados |
5 por m2 de área |
Matadouros – animais de grande porte |
300 por cabeça abatida |
Matadouros – animais de pequeno porte |
150 por cabeça abatida |
Fábricas em geral (uso pessoal) |
70 por operário |
Postos de serviço p/ automóvel |
150 por veículo |
Cavalariças |
100 por cavalo |
Jardins |
1,5 por m2 |
Orfanato, Asilo, Berçário |
150 per capita |
Ambulatório |
25 per capita |
Creche |
50 per capita |
Oficina de costura |
50 per capita |
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Sistemas de distribuição
Sistema de distribuição direta
Todos os pontos de consumo de um edifício são alimentados diretamente pela rede pública.
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Sistema de distribuição indireta
Todos os pontos de consumo de um edifício são alimentados por um reservatório superior.
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Sistema misto
Alguns pontos de consumo são alimentados diretamente pela rede pública, enquanto outros são alimentados pelo reservatório superior.
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Sistema hidropneumático
Todos os pontos de consumo são alimentados através de um sistema hidropneumático, cuja finalidade é assegurar a pressão desejável no sistema. Neste caso, deixa de existir o reservatório superior.
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RAIO
História do raio
Nas mitologias indo-européias, o raio era um atributo divino, com o qual deuses poderosos, como o grego Zeus, manifestavam sua ira e fulminavam heróis e humanos que se opunham a seus desígnios. Hoje a ciência estuda os raios para proteger de seus efeitos as aeronaves e construções.
Raio é uma descarga elétrica luminosa visível que se produz entre uma nuvem e a superfície terrestre. Atualmente sabe-se que os raios são fenômenos elétricos produzidos por diferenças de potencial na atmosfera, com energia suficiente para superar a resistência do ar. Na atmosfera da Terra e de outros planetas, como Júpiter, os raios restabelecem o equilíbrio elétrico entre as nuvens e o solo, transmitindo de modo explosivo as cargas elétricas acumuladas num determinado ponto.
Desde a antiguidade os efeitos devastadores dos raios sobre a terra deram-lhes um aspecto mágico e ameaçador, que transparece em lendas e mitos de sociedades primitivas. Foram provavelmente os incêndios provocados por raios que deram ao homem o conhecimento e a posse do fogo.
Até o século XVIII, quando tiveram início os estudos sobre a eletricidade, ainda não havia uma explicação convincente para o fenômeno dos raios e tempestades. Foi o americano Benjamin Franklin quem comprovou a hipótese da origem elétrica dos raios. Franklin concebeu o pára-raios para proteger casas e prédios da ação da eletricidade atmosférica. O dispositivo consiste numa haste metálica alta, ligada ao solo por um fio condutor de eletricidade, que atrai os raios e os canaliza para a terra a fim de evitar seus efeitos destrutivos.
Os raios são manifestações típicas das tempestades elétricas e podem ocorrer na ausência ou presença de chuvas, mas quase sempre associados a nuvens do tipo cúmulo-nimbo. Também podem se manifestar, no entanto, em nuvens do tipo nimbo-estrato, em tempestades de neve ou de areia, ou ainda em erupções vulcânicas, sempre que haja um acúmulo de cargas elétricas em nuvens de gotículas de água, cristais de gelo, poeira ou cinza vulcânica. Durante uma tempestade, a descarga elétrica pode ocorrer no interior de uma nuvem, entre nuvens, entre uma nuvem e o ar, ou entre uma nuvem e o solo. Só ao último caso dá-se o nome de raio; todos eles, porém, são chamados relâmpagos.
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Trovão
A passagem da descarga elétrica pelo ar provoca grandes estrondos, os trovões. Como as ondas luminosas se propagam com velocidade muito maior que as ondas sonoras, os raios sempre são vistos antes que se ouça o estrondo do trovão. O intervalo de tempo decorrido entre o raio e o trovão varia em relação direta com a distância que separa o observador do fenômeno.
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Origem dos raios
As tempestades elétricas ocorrem sempre que há grande instabilidade térmica na atmosfera. Uma região atmosférica instável acentua de forma crescente e acelerada qualquer perturbação existente ao redor. Desse modo, pequenas diferenças de temperatura numa camada atmosférica criam um movimento vertical de massas de ar, já que o ar frio é mais pesado que o ar quente. Se a variação de temperatura se mantém ou aumenta nas camadas superiores, a corrente de ar ascendente se desloca a maiores velocidades, já que o ar frio dos níveis mais altos desce com grande velocidade. Em sua trajetória, as gotículas de água ou partículas de gelo imersas em ambas as massas de ar se atritam e eletrificam. Uma grande carga elétrica então se acumula nas nuvens e, se o ar circundante também estiver eletricamente carregado, podem-se produzir descargas aéreas a partir da nuvem.
As cargas no interior de uma nuvem se distribuem possivelmente da seguinte maneira uma grande carga positiva na região mais alta, uma grande carga negativa abaixo e, na parte mais baixa, uma pequena carga positiva. O brilho do raio que parte da nuvem para o solo tem origem na neutralização das pequenas cargas positivas da parte mais baixa.
Um raio entre a nuvem e o solo envolve duas descargas. Num primeiro momento, a carga negativa passa da nuvem para o solo sem produzir muita luminosidade, mas com várias ramificações a partir da trajetória principal. Em alguns casos, especialmente quando se trata de estruturas muito altas, como torres de igreja, edifícios e grandes árvores, a primeira descarga pode partir do solo para a nuvem. Quando a descarga principal se aproxima do solo, induz uma carga oposta e concentrada no ponto de recepção, o que faz com que uma descarga positiva retorne do solo para a nuvem, seguindo a mesma trajetória. As duas descargas geralmente se encontram a uma altura de cerca de cinqüenta metros do solo. Nesse ponto de junção, a nuvem entra em curto-circuito, e uma descarga negativa muito luminosa, de alta intensidade de corrente elétrica, denominada descarga de retorno, prossegue na mesma trajetória em direção ao solo.
Todo o processo é muito rápido a descarga principal atinge o ponto de encontro ou o solo em cerca de vinte milésimos de segundo, e a descarga de retorno dura cerca de setenta milionésimos de segundo. A ocorrência típica de um raio envolve uma diferença de potencial entre a nuvem e o solo de centenas de milhões de volts, com correntes máximas da ordem de vinte mil ampéres. As temperaturas na trajetória do raio chegam a 30.000 K (cerca de 27.500°C).
Em seu caminho para o solo, o raio segue linhas de mínimo potencial, tal como previsto pela teoria da eletricidade. Em cada ponto de seu trajeto, busca a direção que apresente menor resistência à passagem da corrente elétrica. É por esse motivo que o raio segue o caminho mais curto até a superfície terrestre, o que se pode observar em sua trajetória vertical, ainda que ziguezagueante. Isso explica também porque os raios atingem geralmente lugares altos, pontiagudos e ricos em material metálico, que conduzem melhor a eletricidade.
A enorme energia liberada num raio ocasiona grandes estragos em objetos que apresentem resistência à passagem de corrente elétrica, enquanto os materiais condutores transmitem a carga diretamente para a terra, sem sofrer danos. Baseando-se nesse fato, constroem-se dispositivos de proteção para resguardar pessoas, construções e amplas áreas urbanas. Isso se faz mediante a instalação de pára-raios nos pontos mais elevados, como o alto de prédios e torres.
Pesquisas modernas. Na década de 1980, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) iniciou um programa de pesquisas científicas com o objetivo de desenvolver meios de proteger aeronaves e foguetes contra as descargas atmosféricas. Os cientistas criaram um método engenhoso para obrigar os raios a caírem exatamente sobre seus instrumentos de mediação. No cabo Canaveral, nos Estados Unidos, pequenos foguetes, arrastando fios metálicos presos ao solo, foram lançados contra nuvens de tempestade. Os fios serviam de condutores para as descargas elétricas. Um avião a jato F-106 também foi adaptado para voar através de temporais, com o objetivo de pesquisar a eletricidade atmosférica. Essas pesquisas permitiram desenvolver novos pára-raios e sensores que detectam o acúmulo de cargas elétricas nas nuvens.
No Brasil, as pesquisas sobre raios são feitas com a ajuda de balões de sondagem lançados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos SP. Devido a seu clima tropical e extenso território, o Brasil registra a maior ocorrência de raios em todo o mundo.
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PÁRA-RAIOS
Detalhe genérico de um sistema Franklin
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Detalhe genérico de um sistema (Gaiola de Faraday).
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Fórmula prática para calcular altura de mastros de
pára-raios (Franklin)
Onde:
h = Altura do mastro a ser instalado.
r = Raio do perímetro a ser abrangido pelo mastro.
tan 60o = 1,732.
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RESISTORES
Os resistores listados abaixo apresentam até 5 faixas de cores para a leitura de suas resistências ôhmicas.
Filme de Carbono. (CR). Corpo bege.
Filme Metálico. (SRF). Corpo verde-claro.
Filme Vítreo Metalizado. (VR) “Metal Glazed”. Corpo azul.
Filme Metálico. (MR) “Resistor de precisão”. Corpo verde-escuro.
A cor do corpo dos resistores determina as diversas classificações.
Exemplo Resistor de Filme de Carbono (CR), tem o corpo pintado na cor bege; resistor de Filme Metálico (SFR), tem o corpo na cor verde claro; resistor de Filme Vítreo Metalizado (VR) “Metal Glazed”, tem o corpo pintado na cor azul e resistor de Filme Metálico (MR) “Resistor de precisão”, tem o corpo pintado na cor verde escuro.
Tabela de código de cores para resistores
|
A
1ª Dígito |
B
2ª Dígito |
C
3ª Dígito |
D
Multiplicador |
E
Tolerância |
F
Coefic. de temp. |
PRATA |
- |
- |
- |
X 0,01 |
10% |
- |
DOURADO |
- |
- |
- |
X 0,1 |
5% |
- |
PRETO |
0 |
0 |
0 |
X 1 |
- |
- |
MARROM |
1 |
1 |
1 |
X 10 |
1% |
100 |
VERMELHO |
2 |
2 |
2 |
X 100 |
2 |
50 |
LARANJA |
3 |
3 |
3 |
X 1.000 |
- |
- |
AMARELO |
4 |
4 |
4 |
X 10.000 |
- |
- |
VERDE |
5 |
5 |
5 |
X 100.000 |
- |
- |
AZUL |
6 |
6 |
6 |
X 1.000.000 |
- |
- |
VIOLETA |
7 |
7 |
7 |
X 10.000.000 |
- |
- |
CINZA |
8 |
8 |
8 |
X 100.000.000 |
- |
- |
BRANCO |
9 |
9 |
9 |
X 1.000.000.000 |
- |
- |
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Tabelas para conversão de pesos e medidas
Tabela para conversão de
áreas
UNIDADE |
FATOR MULTIPLICATIVO |
EQUIVALÊNCIA |
Acres |
40,468564224 |
Ares |
Acres |
0,40468564224 |
Hectares |
Acres |
4.046,8564224 |
Metros quadrados |
Acres |
1,562x10-3 |
Milhas quadradas |
Acres |
43.560 |
Pés quadrados |
|