DICAS, INFORMAÇÕES, REFERÊNCIAS E TABELAS


COBRE

ARAME GALVANIZADO

ILUMINAÇÃO

DISJUNTORES

MOTORES

CAPACITORES

CONTACTORES

TABELA DE EQUIVALÊNCIAS DE BITOLAS DE CHAPAS DE AÇO

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

RAIO

PÁRA-RAIOS

RESISTORES

 
 
 
COBRE

*   História do Cobre

O cobre é um Metal conhecido pelo homem há mais de 50 séculos. Foi obtido por fusão, pela primeira vez, por volta do ano 4.000 a.C.

Devido à facilidade com que se liga aos outros metais, o cobre (”Cuprum” em latim e ”Kyrios” em grego) representa hoje um dos mais importantes metais e encontra uma vastíssima faixa de aplicações tanto na sua forma pura como em formas de ligas com outros metais.

A maioria das aplicações do cobre puro é para fins eletrotécnicos; na industria de condutores elétricos, ele representa a matéria-prima principal.

O elemento químico cobre faz parte do primeiro grupo da tabela periódica, estando acima da prata e do ouro. Sendo considerado um metal seminobre, o cobre possui algumas características em comum com estes dois metais. Assim, por exemplo O ouro e o cobre são os únicos elementos metálicos coloridos e a prata e o cobre são os melhores condutores de calor e eletricidade.

O cobre é um metal muito duro e ao mesmo tempo muito tenaz. É extremamente dúctil e maleável e, igualmente ao ouro e a prata, pode ser reduzido a laminas azul-esverdeadas, delgadíssimas e translúdicas, e a fios finíssimos.

Entre as propriedades físicas do cobre, a mais importante é a sua condutibilidade elétrica, a qual depende muito da pureza do material. Havendo impureza, mesmo que insignificante, a condutibilidade se abaixará consideravelmente. Por este motivo, na Eletrotécnica, é utilizado o cobre eletrolítico que atinge um grau de pureza de 99,9%.

A Condutibilidade elétrica representa o inverso da resistividade é expressa em m/ohms mm2 (ou Siemens) a 20o C.

O cobre mais puro pode atingir no máximo uma condutibilidade elétrica de 58,5 Siemens a 20o C. O IACS (Internacional Anneald Copper Standard) exprime a condutibilidade elétrica do cobre em %, tomando como referência 100% o valor de 58 Siemens a 20o C.

É possível, portanto, encontrar cobre com condutibilidade elétrica, no máximo, de 100,86% IACS. O cobre que apresenta uma condutibilidade inferior a 97% IACS não pode ser usado para fins elétricos.

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*   Tabela de similaridade entre fabricantes de fios e cabos de energia

Similaridade Entre Fabricantes De Fios E Cabos De Energia
 
Conduspar
 
Coimfico Pirelli Forest Marsicano Ficap Siemens Condugel Alcan Imbrac Furukawa
Fio Conduspar Fio Neoplast Fio Pirastic Antiflam Fio Foreplast Alcoplast Fio Marsiplast Fio Noflam Tw Fio Antichama Pvc Antichama Kaltéx
Cabo Conduspar Cabo Neoplast Cabo Pirastic Antiflam Cabo Foreplast Alcoplast Cabo Marsiplast Cabo Noflam Tcw Cabo Antichama Pvc Antichama Kaltéx
Parfléx Cordão Coinflex Cordão Plastifles Cordão Foreplast Cordão Marsiplast Cordão Flexível Twa Cordão Condufles Cordão -
- Cabo Chumbplast Cabo Duplast Triplast Cabo Foreplumbeo Cabo Marsiplast Chato Cabo Chumbo Tcs Cabo Chumbogel Vinilplast -
Fléx-Par Cabo Conauto Cabo Pirastic Flex Cabo Foreplast Flexível Cabo Marsiflex Cabo Noflam Flex Twa Cabo Antichama Flexível Autoplastic Fisauto
Par-Solda Cabo Coflex Cabo Flexosolda Cabo Foresolda Cabo Marsisolda Cabo Solda Soldaplast Cabo Condusolda Vinilsolda -
Cabo Pp Cabo Ap Flexível Cabo Cordplast Cabo Pp Cabo Ppc Marsiflex Cabo Superflex Tcb Cabo Gelflex Pp Imbraflex Fisacord
- Cabo Controle Pevecom Cabo Controle Sintenax Cabo Controle Foremax Alcontrol Cabo Controla Marsinax Cabo Controle Ficom Cabo Conducom Imbracom Kalfor
Cabo 0,6/1kv Cabo Pevecom Cabo Polietcom Cabo Sintenax Cabo Forenax Cabo Marsinax Cabo Vinil Cabo Pe Fisec Cabo Condumax Pvc Ou Pe Polovinil Kalfor

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*   Tabela de características técnicas de fios e cabos de cobre nu

FIOS E CABOS DE COBRE NU
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Seção nominal Formação     (No de fios/mm) Diâmetro nominal (mm) Peso nominal (kg/km)
 
FIO
1,5 1/1,38 1,38 13,3
2,5 1/1,78 1,78 22,10
4 1/2,25 2,25 35,30
6 1/2,76 2,76 53,20
10 1/3,57 3,57 89,00
16 1/4,50 4,50 141,40
25 1/5,65 5,65 222,90

 
CABO

10 7/1,35 4,05 90,90
16 7/1,70 5,10 144,10
25 7/2,14 6,42 228,30
35 7/2,52 7,56 316,60
50 19/1,78 8,90 428,70
70 19/2,14 10,70 619,70
95 19/2,52 12,60 859,30
120 37/2,03 14,21 1085,90
150 37/2,25 15,75 1334,00
185 37/2,52 17,64 1673,40
240 61/2,25 20,25 2199,30
300 61/2,52 22,68 2758,80

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*   Tabela de equivalência de bitolas alumínio x cobre

EQUIVALÊNCIA DE BITOLAS – ALUMÍNIO/COBRE
ALUMÍNIO COBRE
BITOLA PESO – kg/km BITOLA
AWG OU MCM FIO CABO SIMPLES CABO COM ALMA DE AÇO AWG OU MCM
14 5,6 - - 16
12 8,9 - - 14
10 14,2 - - 12
8 22,6 23,1 33,9 10
6 35,9 36,7 53,7 8
4 57,2 58,3 85,4 6
2 90,9 92,7 135,9 4
1/0 - 147,0 216,3 2
2/0 - 186,0 272,4 1
3/0 - 234,0 343,5 1/0
4/0 - 296,0 433,2 2/0
266,8 - 372,7 546,8 3/0
336,4 - 470,0 688,7 4/0
397,5 - 555,3 813,9 250
477,0 - 656,4 976,9 300
556,5 - 777,4 1140,1 350
636,0 - 888,5 1302,7 400
795,0 - 1110,6 1628,4 500
954,0 - 1332,8 - 600
1113,0 - 1554,9 - 700

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*   Tabela de equivalência AWG/MCM X mm2

EQUIVALÊNCIA PRÁTICA AWG/MCM x SÉRIE MÉTRICA CONSIDERANDO PVC/60O C x PVC/70O C
 PVC/60O C – EB-98 – ABNT PVC 70O C NBR-6148 - ABNT
AWG/MCM AMPÉRES SÉRIE MÉTRICA AMPÉRES
22 3,5 0,3 3,5
20 6 0,5 6
18 10 0,75 9
16 13 1 12
14 15 1,5 15,5
12 20 2,5 21
10 30 4 28
8 40 6 36
6 55 10 50
4 70 16 68
2 95 25 89
1 110 35 111
1/0 125 50 134
2/0 145 - -
3/0 165 70 171
4/0 195 - -
250 215 95 207
300 240 120 239
350 260 150 272
400 280 - -
500 320 185 310
600 355 240 364
700 385 - -
750 400 - -
800 410 300 419
900 435 - -
1000 455 - -
- - 400 502
- - 500 578

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ARAME GALVANIZADO

O arame galvanizado é um fio de aço SAE-1010, recozido com acabamento galvanizado – imersão em banho de zinco fundido, resistência à tração de no máximo 55 dan/mm2 (kgf/mm2) e com características mecânicas que proporcionam seu fácil manuseio.

Estas características associadas ao elevado grau de aderência do zinco ao aço e o esmerado acabamento superficial qualificam o produto para a fabricação de telas, peneiras (domésticas e industriais), amarrações, embalagens, etc. O produto é fornecido em rolos de peso variável entre 50 e 70 kg e com diâmetro interno entre 400 e 600 mm nas seguintes bitolas normais de fabricação

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*   Tabela de características técnicas de arame galvanizado

BWG
N Diâmetro (mm) Peso de 100 m (Kg) Compr. de 100 kg (m)
4 6,05 22,58 22,58
6 5,15 16,41 16,41
8 4,19 10,82 10,82
9 3,75 8,72 8,72
10 3,40 7,13 7,13
12 2,77 4,74 4,74
14 2,11 2,75 2,75
16 1,65 1,68 1,68
18 1,24 0,95 0,95

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ILUMINAÇÃO

As principais unidades utilizadas em iluminação são

*   Fluxo Luminoso

É a quantidade de total de luz emitida por segundo por uma fonte de luz. A unidade é lúmens e o símbolo lm.

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*   Intensidade Luminosa

O fluxo luminoso emitido por unidade do ângulo sólido numa determinada direção. A unidade é candela e o símbolo cd.

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*   Iluminância

O fluxo luminoso incidente por unidade de área. A unidade é lux e o e o símbolo lx.

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*   Luminância

Intensidade luminosa por cm2 ou m2 da área aparente de uma fonte de luz ou área iluminada (luz refletida). A unidade é cd/m2 e o símbolo L.

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*   Áreas de Trabalho Externas

Para áreas de trabalho externo, conjugadas a uma área interna iluminada (o pátio de um posto de gasolina, por exemplo), o iluminamento externo deverá ser similar ao do interior, dependendo a extensão das circunstâncias.

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*   Requisitos Básicos a serem considerados nos Projetos de Iluminação

*   Nível de iluminação

*   Ofuscamento

*   Uniformidade

*   Reprodução de cores

*   Economia

*   Estética

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*   Nível de iluminação

Dependendo do tipo de interior e da atividade executada, recomendamos a tabela internacional como referência para cálculos. Para um cálculo aproximado, poderá obedecer a tabela, onde os valores do lado direito são indicados como mínimos e os do lado esquerdo como desejáveis ou bons.

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*   Tabela de nível de iluminação por ambiente

Mínimo para área de trabalho 150 lux
Tarefas visuais simples e variadas (trabalho bruto) 500 – 250 lux
Observações contínuas de detalhes médios e finos (trabalho normal) 1.000 – 500 lux
Tarefas visuais contínuas e precisas (trabalho fino, por ex desenho) 2.000 – 1.000 lux
Trabalho muito fino (iluminação) local, ex (conserto de relógio) Acima de 2.000 lux

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*   Ofuscamento

Condição de visão em que existe desconforto ou uma redução na capacidade de ver objetos (ou ambiente), significantes, graças a uma distribuição ou um valor inadequado de iluminância, ou por contrastes externos em espaço ou tempo.

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*   Uniformidade

O critério de uniformidade, do ponto de vista da confiabilidade de percepção, e evitar a impressão desagradável de estar “manchada”.

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*   Reprodução de Cores

Os vários tipos de fontes de luz atualmente em uso para iluminação diferem consideravelmente uns dos outros, com respeito à composição espectral da luz emitida. Isso resulta em uma aparência de cor e reprodução de cor diferentes. É de interesse considerar até que ponto a composição espectral da luz afeta a percepção e o conforto visual.

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*   Economia

Um compromisso deve ser feito entre as iluminância desejadas e as possíveis, dadas às condições econômicas prevalecentes. Em conseqüência, pode ser necessário aceitar um menor padrão de iluminância do que aquele que seria adequado sob o ponto de vista de desempenho e conforto.

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*   Estética

Os equipamentos escolhidos para iluminação devem criar uma harmonia com a arquitetura do local.

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DISJUNTORES

*   Definições

Fornecemos a seguir rápidas explicações referentes a alguns parâmetros relativos aos disjuntores, elas são dirigidas ao eletricista prático. É importante observar que definições completas encontram-se na Norma ABNT 5361 a qual deverá ser consultada para melhores esclarecimentos, se necessários.

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*   Tensão Nominal

É a tensão nominal que será aplicada entre os pólos do disjuntor no caso de disjuntores de dois ou três pólos para o disjuntor de 1 pólo será a tensão entre fase e neutro.

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*   Corrente Nominal

Valor da corrente que pode atravessar continuamente o disjuntor, sem desligá-lo e nem danificar componentes internos.

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*   Capacidade de Interrupção

É a maior corrente de curto circuito que o disjuntor consegue interromper.

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*   Seção mínima dos condutores em instalações residenciais

Segundo a Norma ABNT 5410 (nov/1980) – Instalação elétrica de baixa tensão nas instalações residenciais, os condutores vivos dos circuitos devem ter seções iguais ou superiores aos valores abaixo.

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*   Tabela de sugestão de seções de condutores

Iluminação # 1,5mm2
Tomadas de corrente em quartos, salas e similares # 1,5mm2
Tomadas de corrente em cozinhas, áreas de serviços, garagem e similares # 2,5mm2
Aquecedor de água em geral # 2,5mm2
Máquina de lavar roupa # 4,0mm2
Aparelho de ar condicionado # 2,5mm2
Fogões elétricos # 6,0mm2

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Após essas sugestões aprestamos a seguir, duas tabelas práticas que irão auxiliá-lo no projeto de pequenas instalações elétricas.

*   Tabela de potências estimadas de eletrodomésticos

POTÊNCIAS ESTIMADAS DOS PRINCIPAIS ELETRODOMÉSTICOS
APARELHOS POTÊNCIAS NOMINAIS TÍPICAS
Aquecedor de água central
- de 50 a 200 litros 1200 W
- de 300 a 350 litros 2000 W
- 400 litros 2500 W
Aquecedor portátil de ambiente 700 a 1300 W
Aspirador de pó 250 a 800 W
Cafeteira 1000 W
Chuveiro 2500 a 5300 W
Condicionador de ar
- ¾ cv 1200 VA
- 1 ½ cv 2400 VA
- Central (Residencial) 5000 VA
Congelador (Freezer) 350 a 500 VA
Copiadora 1500 a 6500 VA
Exaustor de ar (Doméstico) 300 a 500 VA
Ferro de passar roupa 165 a 400 W
Fogão (Residencial) 1200 a 4000 W
Forno (Residencial) 4500 W
Forno microondas 1200 W
Geladeira (Residencial) 150 a 400 VA
Lavadora de louças (Residencial) 1200 a 2800 VA
Lavadora de roupas (Residencial) 650 a 1200 VA
Liquidificador 100 a 250 W
Secadora de roupas (Residencial) 4000 a 5000 W
Televisor 150 a 350 W
Torradeira 500 a 1200 W
Torneira 2500 a 3200 W
Ventilador 250 VA

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*   Tabela para especificar disjuntores e cabos a serem utilizados num circuito elétrico

DISJUNTORES E CABOS A SEREM UTILIZADOS NUM CIRCUITO ELÉTRICO
POTÊNCIA MÁXIMA UTILIZADA NO CIRCUITO (VA) CORRENTE MÁXIMA NO CIRCUITO (A) DISJUNTOR INDICADO (A) SEÇÃO DO CONJUNTO INDICADO (mm2)
127 VCA

 (FASE – NEUTRO)

220 VCA

 (FASE – FASE) OU (FASE –NEUTRO)

2 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO 3 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO 4 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO 6 CONDUTORES NO MESMO ELETRODUTO
1016 1760 8 10 1,5 1,5 1,5 1,5
1524 2640 12 15 1,5 1,5 1,5 2,5
2032 3520 16 20 2,5 2,5 2,5 4
2540 4400 20 25 2,5 4 4 6
3048 5280 24 30 4 4 6 6
3556 6160 28 35 6 6 6 10
4064 7040 32 40 6 10 10 10
5080 8800 40 50 10 10 10 16
6096 10560 48 60 10 16 16 25
7112 12320 56 70 16 16 25 35

NOTA Capacidade de condução de corrente para cabos isolados com PVC 70o C a temperatura ambiente de 40O C.

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*   Método para determinação do disjuntor geral ou disjuntor de entrada de um quadro ou centro de distribuição

A concessionária de energia poderá auxilia-lo nessa tarefa, indicando o disjuntor de entrada, conforme o padrão local. Se isto não for possível, forneceremos abaixo um modo prático para se definir esse disjuntor. De qualquer maneira o procedimento correto, neste caso, é consultar um técnico no assunto.

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*   Determinação do disjuntor geral

O método também é pratico e você tem apenas que construir uma tabela indicando como você pretende ligar os terminais de cada disjuntor nas fases, isto é

Se você liga um disjuntor de 10 A de 3 pólos isto significa que a fase A tem 10 A, a fase B 10 A e a fase C 10 A – na sua tabela você anotará esses valores.

Se o disjuntor é bipolar de 15 A e se você ligou os seus terminais nas fases B e C isto significa que a fase B tem 15 A e a fase C também 15 A E assim sucessivamente.

Desta maneira você acaba construindo uma tabela com aspectos semelhante à que vamos mostrar abaixo. Mas não se esqueça que este é apenas um exemplo. O seu caso pode ter outra distribuição.

CIRCUITO CORRENTE NOMINAL DO DISJUNTOR No DE POLOS DISTRIBUIÇÃO DAS CORRENTES NAS FASES
FASE A FASE B FASE C
1 10 3 10 10 10
2 15 2 - 15 15
3 35 3 35 35 35
4 20 1 20 - -
5 15 1 - - 15
6 15 2 15 15 -
  80 75 75

No de circuitos é igual a 6.

Maior corrente na fase A é igual a 80 A.

De posse da maior corrente e do número de circuitos, basta multiplicar este valor por um dos fatores relacionados e desta forma chegamos ao disjuntor geral.

N. DE CIRCUITOS FATOR P/ MULTIPLICAR A MAIOR CORRENTE
2 a 3 0,9
4 a 5 0,8
6 a 9 0,7
10 ou mais 0,6

No nosso exemplo constam 6 circuitos que corresponde a um fator 0,7. Assim o disjuntor geral será 0,7 x 80 A = 56 A. O disjuntor mais próximo é 60 A.

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MOTORES

*   Definições Básicas

*   Corrente continua

É a corrente passa através de um condutor ou de um circuito elétrico somente em um sentido. Uma fonte de tensão continua pode variar o valor de sua tensão de saída, mas se a polaridade for mantida, a corrente fluirá somente em um sentido.

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*   Corrente Alternada

É a corrente que percorre um condutor ou um circuito elétrico ora num sentido e ora noutro. Normalmente estas mudanças de sentido e de intensidade se repetem regularmente (forma senoidal) ao longo do tempo.

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*   Corrente Alternada Monofásica

Se uma espira girar uniformemente dentro de um campo magnético compreendido entre dois pólos, segundo a lei de indução, aparecerá nesta espira uma tensão induzida de forma senoidal. Colocando os terminais desta espira em curto-circuito, circulará na mesma uma corrente, chamada corrente alternada senoidal. Em circuitos puramente resistivos a corrente estará em fase com a tensão, isto é, ambas atingirão os valores mínimos e máximos no mesmo instante. Para o caso de circuitos puramente indutivos a corrente estará atrasada em 90o em relação à tensão e, em circuitos puramente capacitivos, a corrente estará adiantada de 90o em relação a tesão. Nos enrolamentos de motores elétricos de indução, a corrente estará atrasada em relação à tensão de um ângulo dependente do fator de potência do motor.

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*   Valor máximo de tensão ou corrente

O valor máximo (ou de pico) é o maior valor instantâneo, que a tensão ou corrente podem atingir durante um ciclo.

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*   Valor eficaz de tensão ou corrente

Os valores instantâneos de tensão ou corrente variam constantemente em sentido e intensidade. Porém, quanto estas grandezas são medidas com um voltímetro ou um amperímetro, o valor apresentado é constante. Esse valor é chamado de valor eficaz de tensão ou corrente e é igual ao valor, de uma tensão ou corrente continua que produz os mesmos efeitos caloríficos.

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*   Corrente Alternada Trifásica

A corrente alternada trifásica nada mais é do que a associação de três correntes alternadas monofásicas defasadas de 120 graus elétricos, ou seja, 1/3 do período. Diz-se que o sistema trifásico está equilibrado quando as três correntes monofásicas associadas possuem o mesmo valor eficaz e a mesma defasagem entre elas.

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*   Ligação Estrela

Esta ligação se caracteriza por possuir um ponto comum entre as três fases. Neste ponto, pode ou não ser ligado um condutor, denominado de neutro, caracterizando assim dois tipos de ligação estrela (com neutro ou sem neutro). No caso de motores elétricos, é utilizada a ligação estrela sem neutro, uma vez que o desequilíbrio entre as fases é, normalmente insignificante.

Exemplo Um motor trifásico conectado em estrela é ligado a uma rede trifásica de 220v. Qual é a tensão e a corrente em cada enrolamento, supondo uma corrente de linha igual a 10 A?

Solução

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*   Ligação Triângulo

Na ligação triângulo os três enrolamentos são ligados num circuito fechado.

Exemplo Um motor trifásico conectado em triângulo é ligado a uma rede trifásica de 220v. Sendo a corrente de linha igual a 10 A, qual é a tensão e a corrente em cada enrolamento?

Solução

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*   Classe de isolamento

As classes de isolamento são definidas em função do limite de temperatura que o conjunto de materiais que formam o isolamento pode suportar continuamente sem que sua vida útil seja afetada. Os limites de elevação de temperatura para cada classe de isolamento segundo a norma são os seguintes

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*   Tabela de composição dos limites de elevação de temperatura

COMPOSIÇÃO DOS LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA EM oC

Classe de isolamento A E B F H
Temperatura ambiente 40 40 40 40 40
Temperatura máxima de operação 60 75 80 100 125
Diferença entre o ponto mais quente e a carcaça 5 5 10 15 15
Temperatura máxima suportada pelo isolamento 105 120 130 155 180

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CAPACITORES

*   Tabela de recomendação de capacitores para motores nacionais

TABELA DE RECOMENDAÇÃO DE CONDENSADORES PARA MOTORES NACIONAIS

POTÊNCIA HP 1/8 1/6 1/4 1/3 1/2 3/4 1 1-1/2 2 3 4 5 7-1/2 10
cap cap cap cap cap cap cap cap cap cap cap cap cap cap
M

O

T

O

R

E

S

1

1

0

V

2 pólos 3600 rpm 110 V ou 110/220V cap. 110V BRASIL 1-97 - 1-161 1-216 1-216 1-270 1-378 1-485 1-378 - - - - -
BUFALO - - 1-243 1-378 1-378 1-540 1-540 2-340 2-485 2-485 - - - -
KOHLBACH - - 1-189 1-216 1-270 1-270 1-340 1-540 2-340 - - - - -
WEG - - 1-189 1-216 1-270 1-270 1-430 2-270 1-430 1-540 - - - -
4 pólos 1800 rpm 110V ou 110/220V cap. 110V BRASIL 1-124 1-124 - - 1-270 1-270 1-430 - - - - - - -
BUFALO - - 1-216 1-216 1-340 1-378 1-540 2-378 2-378 2-430 - - - -
KOHLBACH - - 1-189 1-216 1-270 1-340 1-378 1-540 2-340 2-378 - - - -
WEG - - 1-189 1-216 1-270 1-270 1-430 2-270 1-430 1-540 - - - -
SCHNEIDER - - 1-161 1-189 1-216 1-376 1-430 1-540 - - - - - -
M

O

T

O

R

E

S

2

2

0

V

2 pólos 3600 rpm 220V ou 220/240V cap. 220V BRASIL - - 1-43 1-53 1-108 1-97 1-86 - 1-145 1-108 - 2-108 - -
BUFALO - - - - - - - - - 1-135 - 1-135 3-161 -
KOHLBACH - - - - - - - - - 2-141 - - - -
WEG - - - - - - - - - - 2-161 2-145 - -
4 pólos 1800 rpm 220V ou 220/240V cap. 220V BRASIL - - 1-53 1-64 1-75 1-108 1-97 - - - 1-108 - - -
BUFALO - - - - - - - - 2-97 2-108 2-145 4-135 4-145 4-145
KOHLBACH - - - - - - - - - - - 1-270 2-540* 2-200
WEG - - - - - - - - - - 2-161 2-145 2-145 2-216

* Capacitores 110V ligados em série.

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*   Tabela de recomendação de capacitores para reatores

REATORES X CAPACITORES ORIENTAÇÕES DE USO
REATOR CAPACITÂNCIA NECESSÁRIA NÚMERO DE CAPACITORES NECESSÁRIOS
V.M. – 80 W 6 MFD 01 de 6 MFD
V.M. – 125 W 8 MFD 01 de 8 MFD
V.M. – 250 W 16 MFD 01 de 16 MFD ou 2 de 8 MFD
V.M. – 400 W 22 MFD 01 de 22 MFD
V.M. – 700 W 32 MFD 02 de 16 MFD
V.M. – 1.000 W 36 MFD 01 de 16 MFD e 01 de 20 MFD
V.S. – 50 W 9 MFD 01 de 9 MFD
V.S. – 70 W 9 MFD 01 de 9 MFD
V.S. – 150 W 18 MFD 01 de 18 MFD
V.S. – 250 W 36 MFD 01 de 16 MFD e 01 de 20 MFD
V.S. – 400 W 44 MFD 02 de 22 MFD ou 01 de 45 MFD
V.S. 1.000 W 100 MFD 04 de 25 MFD

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*   Capacitores Cerâmicos

 3o algarismo. Número de zeros = 00.

 2o algarismo = 3.

 1o algarismo = 3.

O valor do capacitor B, é 3.300 pF (Picofarad = x10-12 F) ou 3,3 nF(Nanofarad = x10-9 F) ou 0,033 µF (Microfarad = x 10-6 F). No capacitor A, devemos acrescentar mais 4 zeros após o 1ª e 2ª algarismo. O valor do capacitor, que se lê 104, é de 100.000 pF ou 100 nF ou 0,1µ F.

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*   Capacitores de cerâmica multicamada

 Valor capacitivo 100.000 pF.

 Tensão nominal A = 50~63 Vdc.

 Tolerância Z = 20~80%. M = +/- 20% “especial”.

 Dielétrico U = Z5U

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*   Capacitores de poliester metalizado usando código de cores

 1a Algarismo.

 2a Algarismo.

 3a Algarismo.

 4a  Tolerância.

 5a Tensão nominal.

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A tabela abaixo mostra como interpretar o código de cores dos capacitores acima. No capacitor "A", as 3 primeiras cores correspondem a 33000 equivalendo a 3,3 nF.

 
algarismo

algarismo

N° de zeros

Tolerância

Tensão
PRETO 0 0 - ± 20% -
MARROM 1 1 0 - -
VERMELHO 2 2 00 - 250V
LARANJA 3 3 000 - -
AMARELO 4 4 0000 - 400V
VERDE 5 5 00000 - -
AZUL 6 6 - - 630V
VIOLETA 7 7 - - -
CINZA 8 8 - - -
BRANCO 9 9 - ± 10% -

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CONTACTORES

*   Tabela de análise concorrencial de contactores

ANÁLISE CONCORRENCIAL DE CONTACTORES
AMP. TELEMECAN. SIEMENS KM WEG
AUX CA2-DN122 3TH-80.22 DIL-00LB-22 CAW04-22
AUX CA2-DN222 3TH-82 DIL-00L-22D CAW04-22
9 LC1-D09 3TB-40.10 DIL-00B-40 CW7-11
12 LC1-D12 3TB-41.10 DIL-001-52 CW7-11
16 LC1-D16 3TB-42.12 DIL-0-11 CW17-11
25 LC1-D25 3TB-43.12 DIL-0A-22 CW27-11
45 LC1-D40 3TF-46.22 DIL-1-02 CW47
63 LC1-D50 3TF-47.22 DIL-ZV-22 CW57
63 LC1-D63 3TF-47.22 DIL-2-22 CW57
75 LC1-D80 3TF-48 DIL-3-22 CW77
12 LP1-D12 3TB-41 DIL-00-52/G CW7.22
16 LP1-D16 3TB-43 DIL-0-22/G CW17.22
25 LP1-D25 3TB-43 DIL-0A-22/G CW27.22
45 LP1-D40 3TF-46 DIL-ZV-22/G CW47.22
63 LP1-D50 3TF-47 DIL-Z-22/G CW57.22
63 LP1-D63 3TF-47 DIL-Z-22/G CW57.22
75 LP1-D80 3TF-48 DIL-3-22/G CW77.22
110 LC1-FF43 3TF-50 DIL-4-22 CW107
170 LC1-FG43 3TF-52 DIL-6-22 CW177
250 LC1-FH43 3TF-54 DIL-8-22 CW247
400 LC1-FJ43 3TF-56 DIL-8A-22 CW330
630 LC1-FK43 3TB-58 DIL-12-32 CW334
32 LC1-D32 3TF-44 - -
38 - 3TF-45 - -
140 - 3TF-51 - -
205 - 3TF-53 - -
300 - 3TF-55 - -
475 - 3TF-57 - -

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TABELA DE EQUIVALÊNCIAS DE BITOLAS DE CHAPAS DE AÇO

EQUIVALÊNCIAS DE BITOLAS DE CHAPAS DE AÇO
BITOLA MSG ESPESSURA mm PESO kg/m2
20 0,90 7,324
18 1,20 9,765
16 1,50 12,206
14 1,90 15,258
12 2,65 21,360
11 3,00 24,000
10 3,35 27,464
7 4,50 36,616

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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA

*   Fórmula para dimensionar bombas de recalque (HP)

Onde:
Q= Vazão d’água em m3/hora.
H= Altura manométrica total, em metros; é a soma de altura de sucção, altura de elevação e a perda no encanamento.
2,7= Constante.
N= Rendimento em % da bomba.

Ex:
Uma bomba deverá dar vazão de 30 m3/hora e sua altura manométrica total é de 40m e seu rendimento de 75%, teremos então

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*   Tabela de velocidades e vazões máximas permissíveis nos encanamentos prediais

VELOCIDADES E VAZÕES MÁXIMAS PERMISSÍVEIS NOS ENCANAMENTOS PREDIAIS
DIÂMETROS VELOCIDADE MÁXIMA VAZÃO MÁXIMA
pol mm m/s l/s m3/h m3/dia
½ 0,013 1,60 0,20 0,72 17
¾ 0,019 1,95 0,55 1,98 47
1 0,025 2,25 1,15 4,14 99
1-¼ 0,031 2,50 2,00 7,02 173
1-½ 0,038 2,75 3,10 11,16 268
2-½ 0,051 3,15 6,40 23,04 553
3 0,060 3,55 11,20 40,32 967
4 0,075 3,85 17,60 63,36 1520
5 0,100 4,00 32,50 117,00 2808
  0,120 4,00 51,00 183,06 4406

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*   Tabela de estimativa de consumo de aparelhos

ESTIMATIVA DE CONSUMO DE APARELHOS
APARELHOS NOMENC. VAZÃO l/s
Banheiras Bh 0,30
Bidês Bi 0,10
Chuveiros Ch 0,20
Lavatórios Lv 0,20
Mictórios c/ jato contínuo MC 0,075
Mictórios c/ caixa de descarga MD 0,15
Pias de cozinha Pc 0,25
Pias de despejo Pd 0,35
Tanque de lavar roupas Tq 0,30
Torneiras To 0,30
W.C. c/ caixa de descarga Cx 0,15
W.C. c/ válvulas de descarga VD 2,00

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*   Tabela de estimativa de consumo predial

ESTIMATIVA DE CONSUMO PREDIAL (ABNT)
PRÉDIO CONSUMO – l/dia
Alojamentos provisórios 80 per capita
Casas populares ou rurais 120 per capita
Residências 150 per capita
Apartamentos 200 per capita
Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede
Hospitais 250 por leito
Escolas - internatos 150 per capita
Escolas – semi-internatos 100 per capita
Escolas - externatos 50 per capita
Quartéis 150 per capita
Edifícios públicos ou comerciais 50 per capita
Escritórios 50 per capita
Cinemas e teatros 2 por lugar
Templos 2 por lugar
Restaurante e similares 25 por refeição
Garagens 50 por automóvel
Lavanderia 30 por kg de roupa seca
Mercados 5 por m2 de área
Matadouros – animais de grande porte 300 por cabeça abatida
Matadouros – animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
Fábricas em geral (uso pessoal) 70 por operário
Postos de serviço p/ automóvel 150 por veículo
Cavalariças 100 por cavalo
Jardins 1,5 por m2
Orfanato, Asilo, Berçário 150 per capita
Ambulatório 25 per capita
Creche 50 per capita
Oficina de costura 50 per capita

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*   Sistemas de distribuição

*   Sistema de distribuição direta

Todos os pontos de consumo de um edifício são alimentados diretamente pela rede pública.

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*   Sistema de distribuição indireta

Todos os pontos de consumo de um edifício são alimentados por um reservatório superior.

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*   Sistema misto

Alguns pontos de consumo são alimentados diretamente pela rede pública, enquanto outros são alimentados pelo reservatório superior.

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*   Sistema hidropneumático

Todos os pontos de consumo são alimentados através de um sistema hidropneumático, cuja finalidade é assegurar a pressão desejável no sistema. Neste caso, deixa de existir o reservatório superior.

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RAIO

*   História do raio

Nas mitologias indo-européias, o raio era um atributo divino, com o qual deuses poderosos, como o grego Zeus, manifestavam sua ira e fulminavam heróis e humanos que se opunham a seus desígnios. Hoje a ciência estuda os raios para proteger de seus efeitos as aeronaves e construções.

Raio é uma descarga elétrica luminosa visível que se produz entre uma nuvem e a superfície terrestre. Atualmente sabe-se que os raios são fenômenos elétricos produzidos por diferenças de potencial na atmosfera, com energia suficiente para superar a resistência do ar. Na atmosfera da Terra e de outros planetas, como Júpiter, os raios restabelecem o equilíbrio elétrico entre as nuvens e o solo, transmitindo de modo explosivo as cargas elétricas acumuladas num determinado ponto.

Desde a antiguidade os efeitos devastadores dos raios sobre a terra deram-lhes um aspecto mágico e ameaçador, que transparece em lendas e mitos de sociedades primitivas. Foram provavelmente os incêndios provocados por raios que deram ao homem o conhecimento e a posse do fogo.

Até o século XVIII, quando tiveram início os estudos sobre a eletricidade, ainda não havia uma explicação convincente para o fenômeno dos raios e tempestades. Foi o americano Benjamin Franklin quem comprovou a hipótese da origem elétrica dos raios. Franklin concebeu o pára-raios para proteger casas e prédios da ação da eletricidade atmosférica. O dispositivo consiste numa haste metálica alta, ligada ao solo por um fio condutor de eletricidade, que atrai os raios e os canaliza para a terra a fim de evitar seus efeitos destrutivos.

Os raios são manifestações típicas das tempestades elétricas e podem ocorrer na ausência ou presença de chuvas, mas quase sempre associados a nuvens do tipo cúmulo-nimbo. Também podem se manifestar, no entanto, em nuvens do tipo nimbo-estrato, em tempestades de neve ou de areia, ou ainda em erupções vulcânicas, sempre que haja um acúmulo de cargas elétricas em nuvens de gotículas de água, cristais de gelo, poeira ou cinza vulcânica. Durante uma tempestade, a descarga elétrica pode ocorrer no interior de uma nuvem, entre nuvens, entre uma nuvem e o ar, ou entre uma nuvem e o solo. Só ao último caso dá-se o nome de raio; todos eles, porém, são chamados relâmpagos.

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*   Trovão

A passagem da descarga elétrica pelo ar provoca grandes estrondos, os trovões. Como as ondas luminosas se propagam com velocidade muito maior que as ondas sonoras, os raios sempre são vistos antes que se ouça o estrondo do trovão. O intervalo de tempo decorrido entre o raio e o trovão varia em relação direta com a distância que separa o observador do fenômeno.

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*   Origem dos raios

As tempestades elétricas ocorrem sempre que há grande instabilidade térmica na atmosfera. Uma região atmosférica instável acentua de forma crescente e acelerada qualquer perturbação existente ao redor. Desse modo, pequenas diferenças de temperatura numa camada atmosférica criam um movimento vertical de massas de ar, já que o ar frio é mais pesado que o ar quente. Se a variação de temperatura se mantém ou aumenta nas camadas superiores, a corrente de ar ascendente se desloca a maiores velocidades, já que o ar frio dos níveis mais altos desce com grande velocidade. Em sua trajetória, as gotículas de água ou partículas de gelo imersas em ambas as massas de ar se atritam e eletrificam. Uma grande carga elétrica então se acumula nas nuvens e, se o ar circundante também estiver eletricamente carregado, podem-se produzir descargas aéreas a partir da nuvem.

As cargas no interior de uma nuvem se distribuem possivelmente da seguinte maneira uma grande carga positiva na região mais alta, uma grande carga negativa abaixo e, na parte mais baixa, uma pequena carga positiva. O brilho do raio que parte da nuvem para o solo tem origem na neutralização das pequenas cargas positivas da parte mais baixa.

Um raio entre a nuvem e o solo envolve duas descargas. Num primeiro momento, a carga negativa passa da nuvem para o solo sem produzir muita luminosidade, mas com várias ramificações a partir da trajetória principal. Em alguns casos, especialmente quando se trata de estruturas muito altas, como torres de igreja, edifícios e grandes árvores, a primeira descarga pode partir do solo para a nuvem. Quando a descarga principal se aproxima do solo, induz uma carga oposta e concentrada no ponto de recepção, o que faz com que uma descarga positiva retorne do solo para a nuvem, seguindo a mesma trajetória. As duas descargas geralmente se encontram a uma altura de cerca de cinqüenta metros do solo. Nesse ponto de junção, a nuvem entra em curto-circuito, e uma descarga negativa muito luminosa, de alta intensidade de corrente elétrica, denominada descarga de retorno, prossegue na mesma trajetória em direção ao solo.

Todo o processo é muito rápido a descarga principal atinge o ponto de encontro ou o solo em cerca de vinte milésimos de segundo, e a descarga de retorno dura cerca de setenta milionésimos de segundo. A ocorrência típica de um raio envolve uma diferença de potencial entre a nuvem e o solo de centenas de milhões de volts, com correntes máximas da ordem de vinte mil ampéres. As temperaturas na trajetória do raio chegam a 30.000 K (cerca de 27.500°C).

Em seu caminho para o solo, o raio segue linhas de mínimo potencial, tal como previsto pela teoria da eletricidade. Em cada ponto de seu trajeto, busca a direção que apresente menor resistência à passagem da corrente elétrica. É por esse motivo que o raio segue o caminho mais curto até a superfície terrestre, o que se pode observar em sua trajetória vertical, ainda que ziguezagueante. Isso explica também porque os raios atingem geralmente lugares altos, pontiagudos e ricos em material metálico, que conduzem melhor a eletricidade.

A enorme energia liberada num raio ocasiona grandes estragos em objetos que apresentem resistência à passagem de corrente elétrica, enquanto os materiais condutores transmitem a carga diretamente para a terra, sem sofrer danos. Baseando-se nesse fato, constroem-se dispositivos de proteção para resguardar pessoas, construções e amplas áreas urbanas. Isso se faz mediante a instalação de pára-raios nos pontos mais elevados, como o alto de prédios e torres.

Pesquisas modernas. Na década de 1980, a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) iniciou um programa de pesquisas científicas com o objetivo de desenvolver meios de proteger aeronaves e foguetes contra as descargas atmosféricas. Os cientistas criaram um método engenhoso para obrigar os raios a caírem exatamente sobre seus instrumentos de mediação. No cabo Canaveral, nos Estados Unidos, pequenos foguetes, arrastando fios metálicos presos ao solo, foram lançados contra nuvens de tempestade. Os fios serviam de condutores para as descargas elétricas. Um avião a jato F-106 também foi adaptado para voar através de temporais, com o objetivo de pesquisar a eletricidade atmosférica. Essas pesquisas permitiram desenvolver novos pára-raios e sensores que detectam o acúmulo de cargas elétricas nas nuvens.

No Brasil, as pesquisas sobre raios são feitas com a ajuda de balões de sondagem lançados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos SP. Devido a seu clima tropical e extenso território, o Brasil registra a maior ocorrência de raios em todo o mundo.

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PÁRA-RAIOS

*   Detalhe genérico de um sistema Franklin

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*   Detalhe genérico de um sistema (Gaiola de Faraday).

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*   Fórmula prática para calcular altura de mastros de pára-raios (Franklin)

Onde:
h = Altura do mastro a ser instalado.
r = Raio do perímetro a ser abrangido pelo mastro.
tan 60o = 1,732.

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RESISTORES

Os resistores listados abaixo apresentam até 5 faixas de cores para a leitura de suas resistências ôhmicas.

Filme de Carbono. (CR). Corpo bege.

 Filme Metálico. (SRF). Corpo verde-claro.

 Filme Vítreo Metalizado. (VR) “Metal Glazed”. Corpo azul.

 Filme Metálico. (MR) “Resistor de precisão”. Corpo verde-escuro.

A cor do corpo dos resistores determina as diversas classificações.

Exemplo Resistor de Filme de Carbono (CR), tem o corpo pintado na cor bege; resistor de Filme Metálico (SFR), tem o corpo na cor verde claro; resistor de Filme Vítreo Metalizado (VR) “Metal Glazed”, tem o corpo pintado na cor azul e resistor de Filme Metálico (MR) “Resistor de precisão”, tem o corpo pintado na cor verde escuro.

*   Tabela de código de cores para resistores

  A
1ª Dígito
B
2ª Dígito
C
3ª Dígito
D
Multiplicador
E
Tolerância
F
Coefic. de temp.
  PRATA - - - X 0,01 10% -
  DOURADO - - - X 0,1 5% -
  PRETO 0 0 0 X 1 - -
  MARROM 1 1 1 X 10 1% 100
 VERMELHO 2 2 2 X 100 2 50
 LARANJA 3 3 3 X 1.000 - -
 AMARELO 4 4 4 X 10.000 - -
 VERDE 5 5 5 X 100.000 - -
 AZUL 6 6 6 X 1.000.000 - -
 VIOLETA 7 7 7 X 10.000.000 - -
 CINZA 8 8 8 X 100.000.000 - -
 BRANCO 9 9 9 X 1.000.000.000 - -

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Tabelas para conversão de pesos e medidas

*   Tabela para conversão de áreas

UNIDADE FATOR MULTIPLICATIVO EQUIVALÊNCIA
Acres 40,468564224 Ares
Acres 0,40468564224 Hectares
Acres 4.046,8564224 Metros quadrados
Acres 1,562x10-3 Milhas quadradas
Acres 43.560 Pés quadrados

 

 

 
     

 

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